Revolta-me um bocado ver uma marca mudar a sua imagem e virem logo os colunistas e os comentaristas todos mandarem bocas e dizer que está tudo mal porque eles é que percebem muito disto. Foi assim com a Galp, depois com a EDP e finalmente com a TAP. Dá-me a sensação que o mal deste país é que toda a gente sabe criticar e poucos sabem reconhecer. Não estou a defender a TMN mas as reacções à sua nova imagem são exageradas.
Não digo que não seja discutível em termos visuais, mas o conceito, ou seja, o novo posicionamento da marca, quer queiram quer não, está muito bom. Os anúncios para o demonstrar também. Reflectem proximidade, interacção, compreensão e humildade. Qual é o problema disto? É um novo fôlego, inevitável. Se não o fizesse lá vinham os críticos num futuro próximo exigir a mudança. É inegável que a imagem da empresa estava gasta.
O slogan pode parecer ridículo mas quem pensar um bocado antes de redigir as suas críticas vê que pode fazer sentido. Porque a TMN supostamente está sempre connosco. Agora e num futuro muito breve. Por isso o "Até já". E eu compreendo a ideia! É razoável.
Para mim só peca por ter sido a apenas a imagem a mudar. Poderia ser mais profundo. Mexer com a oferta, baixar os preços e aproximá-los da concorrência. Mas não se pode ter tudo.