Esta é uma crítica fantástica para transmitir aquilo que a nova imagem do Continente reflecte. Impossível não rir:

"- Epá. Que logo tão fixe. Isto é o quê? "Target"? Segunda maior cadeia de retalho nos Estados Unidos? Que coincidência... até tenho aqui um cliente que me pediu um logo novo. Deixa cá ver... para já, saco este da net. Hmmmmm. Isto pede um "C". Corto por ali, arredondo as pontas. 'tá giro, sim senhor'. Agora altero um pouco as proporções... ora beeeemmmm. E uma bolinha no centro? Assim fica um pouquinho mais diferente. Também não convém exagerar... Agora um gajo vende isto ao cliente como sendo simplificação, o "c" de copyright (a ver se eles não se lembram de perguntar porquê, que senão estou lixado). Agora pego naquela fonte da Volkswagen dos anos 70 (já ninguém se lembra). c... o...n... - nááá, este está mal. Redesenha-se o "n". E, já agora, o "e". Olha, uso o "m" como base, que dá menos trabalho. É isso. Já fica diferente. Ainda lhes vendo a fonte, caraças. Blá, blá, blá, fonte desenhada à mão, e o caralho.

E cores? Bah, o melhor é deixar esta. Digo-lhes que mantive uma das cores originais deles. Claro: reconhecimento imediato, associação cromática presente, mando umas larachas sobre a psicologia das cores que os gajos são uns bacocos que só sabem é vender presuntos: "vermelho representa, no subconsciente, um alto envolvimento, competitividade, prazer, paixão, energia, alegria e vitalidade". Tunga, já os comi.

P.S: Este texto não é um relato factual. A agência que desenvolveu este logo, desenvolveu, ao mesmo tempo, este:

Portanto, até admito que a fonte de um deles se possa ter baseado na do outro, e deixo a Volkswagen em paz..."
Encontrado em; www.asterisko.blogspot.com